30 de abr. de 2013

Sítio do Quinto: Alunos perdem aula por faltar gasolina nos ônibus


image Ônibus só podem abastecer em um único posto na cidade
Uma briga político-econômica prejudica alunos das escolas municipais da cidade de Sítio do Quinto, na região nordeste da Bahia.

Por conta de uma ordem expressa de que os ônibus escolares só podem abastecer em um único posto – que não tem gasolina -, crianças que vivem nas comunidades de Jardim, Meladinho, Farofa, Barreiro e Belém estão impedidos de ir à escola por falta de transporte escolar desde o inicio desta semana.

A história teve início após o posto São Lucas ter sido supostamente vendido a um primo do prefeito Clegivaldo Santarosa (PDT). Até então, os veículos financiados pela prefeitura abasteciam no Posto Nilo. Porém, após a aquisição, baixou-se nova norma indicando que o São Lucas era o novo posto oficial. Entretanto, o problema de falta de gasolina no empreendimento é recorrente e, por isso, os ônibus estão parados.

A denúncia partiu de um dono de veículo e de pais de alunos. Eles afirmam que os motoristas estão proibidos de abastecer no outro posto da cidade e que a Secretaria de Educação não fez nenhum esforço para tentar resolver a situação.

Desta maneira, os estudantes estão há dias sem sair dos distritos para assistir aula e já têm o ano letivo prejudicado. (As informações são de Carlino Souza).

Integrantes da Pastoral Rural fecham estradas em Tucano, Cícero Dantas e Ponto Novo

José Carlos- Coordenador da Pastoral Rural
José Carlos- Coordenador da Pastoral Rural
 
Integrantes da  Pastoral Rural, ligada ao Movimento sem Terra (MST), fecharam na manhã desta segunda-feira (29) três rodovias federais  na Bahia, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes utilizaram tambores e pneus para fechar o km 273, na BR- 116, na região da cidade de Tucano, o trecho 141, da BR 110, entre as cidades de Ribeira do Pombal e  Cícero Dantas, além da BR-407, na  altura do município de Ponto Novo.

Segundo informações  de alguns lideres do movimento, o protesto faz parte do encerramento do movimento “Abril Vermelho”, do MST. Os manifestantes pedem providências do governo em relação a reforma agrária e investimentos para o combate a seca nas três  regiões.

Por telefone, um dos lideres da manifestação, informou para  nossa  reportagem que  o prédio do Banco do Nordeste de Cícero Dantas estar ocupado por  trabalhadores da agricultura familiar e que, uma comissão, estar reunida  com o gerente  da instituição, José Ronaldo Freitas Cruz e com a  deputada  Estadual Fátima Nunes do PT.

Ainda de acordo com o líder do movimento, outras famílias, ocuparam a fazenda Barra, de propriedade do ex-prefeito de Caldas de Cipó, Wilson Brito, que  fica localizada  no município de Adustina. Ele  disse ainda que outro grupo de trabalhadores, ligados  a pastoral rural, ocuparam uma Usina Hidrelétrica em Jequié, na região  sul do estado da Bahia.

Segundo informações, órgãos do governo Estadual e Federal, sinalizaram, comunicando que,  amanhã, sentará com os manifestantes, para  atender as reivindicações. Visto isso,  a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), da cidade de Santanópolis, que estava ocupada por membros do movimento, foi desocupada  no inicio da tarde, bem como, as rodovias mencionadas.
Confira  as fotos  do bloqueio na BR-116/Norte, no município de Tucano.
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Texto e fotos por www.Gil Santos Notícias. Com

2º Encontro de Bandas Evangélicas em Cipó

No dia 27 de abril de 2013 foi realizado na Praça do Forró o 2º Encontro de Bandas evangélicas de Cipó, com a presença da comunidade evangélica da Cidade e de toda região. Tivemos uma noite de louvor e adoração que se estendeu durante a madrugada, tendo como realizadora a Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil (ICPB), com o apoio da Prefeitura de Cipó, alguns vereadores e o comércio local.

No palco, as atrações que ficaram responsáveis pelo louvor durante o evento além de uma reflexão trazida pelo Pr. Hamilton de Salvador, foram: Ministério de Louvor  tributo Sagrado (Alagoinhas), Idalha e Renielle (Cipó), Missão e Louvor (Cipó), Novos Céus (Cipó), Visão de Águia (Ribeira do Amparo), Ministério de Louvor ICPB Jatobá – Pe, Geração de Adoradores (Petrolândia – Pe), Cetro de Justiça (Salvador).
Vídeo da apresentação do Ministério de Louvor  tributo Sagrado (ICPB Alagoinhas):



FONTE: www.icpbcipo.com

SEM TERRA OCUPAM FAZENDA DE WILSON BRITO EM ADUSTINA


      Integrantes da Pastoral Rural, ligada ao Movimento sem Terra (MST), fecharam na manhã de segunda-feira, 29 de abril, duas rodovias federais na Bahiana na nossa região, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes utilizaram tambores e pneus para fechar o km 273, na BR- 116, na região da cidade de Tucano, o trecho 141, da BR 110, entre as cidades de Ribeira do Pombal e Cícero Dantas.
     

 Segundo informações de lideres do movimento, o protesto faz parte do encerramento do movimento “Abril Vermelho”, do MST. Os manifestantes pedem providências do governo em relação a reforma agrária e investimentos para o combate a seca nas três regiões. Um dos lideres da manifestação infomou que o prédio do Banco do Nordeste de Cícero Dantas foi ocupado por trabalhadores da agricultura familiar e que uma comissão esteve reunida com o gerente da instituição, José Ronaldo Freitas Cruz e com a Deputada Estadual Fátima Nunes do PT.

Ainda de acordo com o líder do movimento, famílias da Pastoral Rural de Sítio do Quinto, Adustina e Paripiranga ocuparam a fazenda Alto Bonito (Barra), de propriedade do ex-prefeito de Caldas de Cipó, Wilson Brito, que fica localizada no município de Adustina.
Matéria retirada do site www.arildoleone.blogspot.com.br/ Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, com informações da Pastoral Rural.

24 de abr. de 2013

RIBEIRA DO AMPARO: PREFEITA NÃO CUMPRE AS RECOMENDAÇÕES DO TCM REFERENTE A GASTOS COM FESTIVIDADES.

 

Localizada no semi-árido baiano, o município de Ribeira do Amparo, onde o povoado de Barrocas está situado, possui 14.276 habitantes, distribuídos em 699,34 km². Pelos dados do Censo 2010, a posição de Ribeira do Amparo em termos de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), é de 404º lugar (dos 417 municípios que Bahia possui), ou seja, é um dos mais pobre do estado, com Índice de Exclusão Social (IES) de 69,26. 
Em Ribeira do Amparo 2.920 famílias recebem o Bolsa Família, perfazendo atendimento de 71,32% da população ribeirense, sendo que um total de 605 famílias, 2.021 pessoas, vivem em probreza extrema, mesmo recebendo o beneficio federal.
Com esta programação no Povoado de Barrocas com as atrações Calcinha Preta, Nara Costa, A Favorita (Zezinho da Ema) e Puro Desejo, e mais toda estrutura para a realização do evento, a Prefeita Teti Brito, de Ribeira do Amparo, vai de encontro as recomendações do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) quanto aos gastos com festividades neste período de seca que castiga a maioria dos município da Bahia. 
Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, com pesquisa no sites do IBGE e do Brasil Miséria.

22 de abr. de 2013

Ofício de vaqueiro é patrimônio cultural da Bahia: Conheça um breve histórico

image O vaqueiro foi o iniciador da conquista do território da Bahia
A Bahia, embora muitos desconheçam isso, é detentor do maior território sertanejo dentre os estados nordestinos.

Muito mais que isso, o seu território, excetuando-se a faixa litorânea, o recôncavo e a pequena área de exploração mineral, é majoritariamente sertanejo e sofreu e sofre influência deste. O território sertanejo da Bahia é mais ou menos equivalente à soma dos outros oito estados do Nordeste.

Na literatura que objetiva aprofundar conceitualmente as noções de cultura e patrimônio, muitos estudiosos e técnicos advogam a relação intrínseca existente entre território e patrimônio cultural. Isso significa reconhecer que onde há território e gente habitando há repertórios culturais.

Esta concepção, entretanto, histórica e politicamente, nunca foi levada em conta em nosso estado e no resto do Brasil. E está ainda longe, em pleno século XXI, de ser considerada. Especialmente na Bahia onde, fruto da colonização, preponderou uma espécie de cegueira que leva a uma tirania que, reconhecendo só o seu passado colonial em torno da Baía de Todos os Santos – uma área mínima do seu território –, despreza-se o seu maior território cultural: o sertão.

É nessa breve e superficial contextualização que se insere a situação da cultura sertaneja. Desconhecida. E, portanto, rejeitada, desconsiderada, excluída, desrespeitada e tratada de forma preconceituosa, inclusive, dentro dos equipamentos do próprio Estado, a quem caberia cuidados e políticas públicas voltados para seu reconhecimento.

É preciso relembrar que, exceto o período de 1983/90 – coincidentemente quando sertanejos estiveram à frente do governo da Bahia e da sua Secretaria da Educação e Cultura – historicamente, os órgãos governamentais responsáveis pela condução da política cultural do estado da Bahia nunca incluíram de forma sistemática ações voltadas para a cultura do sertão – sobretudo seu patrimônio imaterial. É como se não existisse. Como se não fosse, a cultura sertaneja, baiana. Sem as iniciativas – mais visivelmente a partir dos anos sessenta – de alguns criadores dos campos da literatura, do cinema e das outras artes, menos ainda saberíamos, como nada ou quase nada saberíamos de Canudos sem a obra de Euclides da Cunha. 

Em 1983, no governo João Durval, com o apoio do secretário da Educação e Cultura, Edivaldo Boaventura, e do então Diretor do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC, Benito Sarno, a partir da re-conceituação (Qual o seu objeto?) sobre qual a missão deste órgão responsável pela política voltada para o patrimônio cultural do estado, um grupo de técnicos inseriu o IPAC, que estava voltado apenas para o patrimônio material, numa nova perspectiva: dentro de sua alçada e competência passa a constar a instância de cuidar do patrimônio intangível, incorpóreo, hoje mais conhecido como patrimônio imaterial. Algo para a época até certo ponto vanguardista, considerando-se que a Constituição Federal só veio a tratar disso em 1988, e mesmo a sua aparição em Cartas e Convenções de organismos internacionais voltadas para o patrimônio é também recente. 

Com isso, a Bahia, como disse, entre 1983/90, é dos primeiros estados, senão o primeiro, a tentar trabalhar sistematicamente com a cultura imaterial dos seus não pertencentes e discriminados1: índios, vaqueiros etc. que vivem nas brenhas, fora do neon do entorno de sua capital. São os “jeca”, “tabaréu”, “sertanejo”, “rude”, “matuto“, “roceiro”, “grosseiro”, “povo sem cultura”, “analfabeto”, “caipira”, “capiau”, “nordestino”, como eram e são ainda preconceituosamente denominados.

De forma sucinta, é assim que a política cultural da Bahia, no que concerne ao seu patrimônio, tenta ampliar seus horizontes e começa a se estender, para além do que se convencionou chamar e entender como seu Centro Histórico (Pelourinho e adjacências e, quando muito, ações pontuais em Cachoeira e Lençóis, com apenas pedra e cal), a todo o estado da Bahia com diretrizes, inclusive, destinadas ao registro e salvaguarda do seu patrimônio imaterial.

Com este foco, dois projetos foram pioneiros: o projeto ‘Bahia: raízes indígenas’ (1984) e  o projeto ‘Histórias de Vaqueiros: Vivências e Mitologia’ (1985/90). Aquele, em convênio IPAC / Instituto Nacional do Folclore / Universidade Federal da Bahia, através do seu Museu de Arqueologia, dirigido então pela antropóloga Maria Hilda Baqueiro Paraíso. E este através do IPAC2, com o apoio do Dese(m)nbanco, através do seu presidente Raimundo Moreira, e, na sua segunda etapa, com a participação, dentre outros, da Fundação Banco do Brasil.

O projeto Histórias de Vaqueiros: Vivências e Mitologia inicia o mais abrangente e sistemático estudo jamais feito na Bahia e no Brasil sobre o vaqueiro – o protagonista, representante e símbolo maior da cultura sertaneja, – e seus repertórios.     

Entre 1990/2006, mais uma vez não alcançada pelas diretrizes da política cultural da Bahia voltado para o patrimônio, a pesquisa sobre os vaqueiros da Bahia só pôde continuar através de esforços pessoais.  Entre 2007/10, na gestão do secretário Márcio Meireles e com o apoio do Conselho Estadual de Cultura, cujo presidente na época era o hoje Secretário de Cultura Prof. Albino Rubim, tivemos a oportunidade de convencer os pares sobre a urgência, a necessidade e o quão determinante era se olhar para a cultura sertaneja. O apoio foi unânime.

Em alinhamento com universidades e pessoas vinculadas à cultura sertaneja, foram formatados, nesse mesmo período, os projetos do Centro de Referência do Sertão do Estado da Bahia – CERES e do Espaço Cultural Universitário do Sertão – ECUS.  Ambos aguardando sua concretização. 

Daí, com o estímulo do museólogo Mateus Torres, dirigente do setor de Patrimônio Imaterial do IPAC, e das ações em curso, através do Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC, buscando a aprovação na Câmara de Deputados do reconhecimento da profissão de vaqueiro, foi encaminhado ao IPAC, em três de maio de 2010,  ofício solicitando o Registro do Ofício de Vaqueiro – seus saberes e fazeres  – como patrimônio cultural imaterial da Bahia.

Não obstante a disponibilização e o apoio dado no sentido de que o dossiê sobre o pedido ficasse pronto em prazo hábil para buscar sua aprovação em votação no CEC, ante a impossibilidade do órgão de dispor de técnicos que pudessem elaborar o referido dossiê (peça necessária para ir a votação) e a eminência de finalização daquela gestão do CEC em 2010 e ainda considerando a informação veiculada pela imprensa de que não haveria mais naquele ano por parte do IPAC nenhum registro de patrimônio imaterial a não ser a conclusão do Registro da Festa de Santa Bárbara, não nos restou outra alternativa:  em cinco dias corridos o dossiê sobre o Ofício de Vaqueiro foi elaborado.

Após ser encaminhado em caráter de urgência ao Gabinete do Secretário Márcio Meireles, foi imediatamente levado ao Conselho Estadual de Cultura da Bahia, em sua penúltima sessão plenária, no dia vinte e quatro de novembro de 2010, sendo apreciado pela sua Câmara de Patrimônio e, na mesma tarde, pelo Pleno da Casa, obtendo aprovação por unanimidade. Com a chancela do CEC, o Ofício de Vaqueiro passa a ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia. O decreto governamental é publicado no diário oficial em dez de agosto de 2011.  Em Feira de Santana, em seis de maio de 2012, com a presença de cerca de cento e trinta vaqueiros de vários municípios da Bahia, na abertura do evento Celebração das Culturas dos Sertões, é realizada, finalmente, a cerimônia de inserção do Ofício de Vaqueiro no Livro do Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer. 

Tal fato, de inegável relevância, propiciou à Bahia ser o único estado da federação a fazer o Registro de um Ofício de Saber: o Ofício de Vaqueiro – seus saberes e fazeres – como Patrimônio Cultural Imaterial. Imperativo, ainda, destacar, que já foi encaminhado ao IPHAN o pedido para que este Ofício seja também reconhecido como Patrimônio Cultural Nacional. 

É a tentativa de se iniciar um reparo histórico com aquele que fora a figura de proa do maior fenômeno sócio-cultural para formação do território da Bahia e de várias regiões do país; para com aquele que é o homem primevo a conviver com os agrestes e as caatingas nas amplidões do sertão, constituindo o sopro inicial urbano com a fixação do primeiro mourão e o estabelecimento dos primeiros currais e depois casas de fazenda. 
                                                              
O boi, como também o cavalo, ocupa o imaginário humano desde antes da sua domesticação, cerca de sete mil anos a.C. Ou mesmo remonta à Idade da Pedra Lascada ou ao começo da Pedra Polida, quando foi iniciada a domesticação do cachorro. E desde a antiguidade em vários países o boi aparece como signo zodiacal, representação divina no Egito ou sagrada na Índia, entidade totêmica dos Bantus na África, em Creta e na Espanha. No Brasil, sua imagem está vinculada ao início da colonização como força motriz para mover os engenhos dos canaviais e logo aparecerá em nossos presépios, como nos indica pesquisas de Oswald Barroso, Sebastião Ponte e Margarita Hernández.

Na Bahia, no Nordeste e outras regiões do país, a figura do boi associada à sua relação com o vaqueiro deu origem a uma legião de seres misteriosos e encantados que  estão presentes nas melopéias e aboios dos vaqueiros na comunicação com o gado e em sua tradição oral. Na Bahia suas variantes são Bois e Vaqueiros Misteriosos, Bois Ideados e com Maçãs, Gritador, Pé-de-garrafa, Caminheiro... mitos do mundo sertanejo, que servem de inspiração aos vaqueiros, poetas populares, cantadores de feiras, repentistas, dentre outros, e compõem o universo fantástico, religioso e supersticioso, místico e mítico da cosmologia do homem sertanejo.

Sobre a chegada da primeira leva de gado na Bahia, alguns indicam 1549, outros 1550. Mas a carta do governador Tomé de Souza ao rei de Portugal em 18 de junho de 1551 (Faria, 1969: 12) não precisa, mas informa que acontecera mesmo antes de 1551. O registro de pagamento a um homem pela sua lida com o gado confirma que já havia aqui um homem trabalhando como vaqueiro desde 1549. Não foi na Bahia que desembarcou a primeira leva de gado a chegar ao Brasil, trazida pelos portugueses em suas naus, vinda do Alentejo, das Ilhas Canárias e do Cabo Verde, porém tem-se informação oficial de que aqui se efetuou o primeiro pagamento a um homem pela sua labuta com o gado. Foi Pedro Gonçalves D’Alpendrinha que recebeu, em agosto de 1549, do governo Thomé de Souza, trezentos e trinta réis pelo seu ofício, podendo assim ser legitimado e considerado o primeiro vaqueiro entre nós.

As primeiras cabeças de gado que chegaram ao Brasil aportaram em São Paulo (São Vicente), em 1534, e em Recife, em 1535, segundo nos informam Oswald Barroso, Sebastião Ponte e Margarita Hernández. E em 1549 desembarcaram na Bahia, na península itapagipana, região plana e com vegetação de pastagem.   

A partir daí, o território da Bahia é inundado de gado tendo à frente o trabalho do vaqueiro. Como dizem Luiz Alberto Moniz Bandeira, em o Feudo, e Eurico Alves Boaventura, em Fidalgos e Vaqueiros, as boiadas, passando pelo sertão da Vila Velha (hoje o bairro da Barra, em Salvador), pelo sertão do Rio Vermelho, hoje bairro do Rio Vermelho, indo por Itapuã e alcançando Tatuapara (hoje Praia do Forte, no município de Mata de São João), onde foi construída a fortaleza de Garcia D’Ávila, deram origem ao maior latifúndio de que se tem notícia entre nós, que vai da Bahia ao Piauí/Maranhão, com uma área equivalente a de vários países atuais da Europa.

Nosso vaqueiro é figura central, centrípeta e centrífuga a um só tempo, dessa expansão/ocupação e estruturação sociocultural realizada pela pecuária extensiva no ciclo do couro, que se inicia em meados do século XVI e vai até o inicio do século XX, quando aparece o arame farpado. É uma espécie de campeador de aparência medieval a encher o imaginário popular com sua riquíssima tradição oral: histórias de bois ideados e encantados, concepção de mundo, religiosidade, crença fatalista e redentorista, sincretismo e superstições.

Esse percurso físico e também temporal exigiu dos vaqueiros a criação de saberes e fazeres, equipamentos, técnicas, procedimentos que possibilitaram o desbravar do meio inóspito das caatingas, matas, agrestes, cerrados, chapadas e planaltos, o estabelecimento de vida sociocultural no sertão, e em coexistência (quase sempre não pacífica) com os índios lá existentes.

Fruto da miscigenação, o vaqueiro é índio, negro e branco. É o primeiro baiano no sentido amplo, isto é, de abrangência estadual, que fincou o pé em todo estado da Bahia. É o caboclo, brasileiro genuíno, de primeira cepa, como defendia Darcy Ribeiro. As agruras do seu ofício e o sol causticante do sertão lhe talham no rosto e no corpo os sulcos que a seca impõe à terra sertaneja. É um homem vestido de couro e com a cara da sua terra.

Cabe a ele tomar conta e dar conta. Cuidar, dominar e proteger o gado, a quem confere a existência de alma e inteligência (“astuça”) igual aos humanos. A presença quase sempre tímida e retraída, “vestido nos couro” - sua armadura -, à mão uma “guiada” ou “pau-de-ferro” ou “ferrão”, em cima do seu cavalo e acompanhado por um inseparável cachorro, lhe dão a aparência de guerreiro medieval. “Figura eterna vinda do fundo mais remoto da antiguidade de toda raça humana, atravessando a história, perpassando séculos e vencendo os milênios” [...] “Contemporâneo de Abraão, serviu a Hamurábi, arreou o cavalo de Anacreonte e laçou éguas em parceria com Sócrates” [...] E, segundo ainda o cantador Elomar, “passados mais de dois mil e trezentos anos, eis aqui entre nós os últimos vaqueiros do mundo”.

Travaram e ainda travam lutas que, não raro, podem levar à morte de um dos contendores ou deixar marcas e seqüelas indeléveis. Mas não transige com o respeito e a consideração para com o animal. Trata-o e medica-o quando o fere, logo cessada a peleja ou contenda. E nunca se considera superior ao animal. Ao contrário, trava uma luta onde reconhece que pode vencer ou ser vencido. E admite que nem sempre vence. Na relação do vaqueiro com o boi não há o instituto da superioridade humana.

O oficio de vaqueiro é de alta sensibilidade e complexidade, com ensinamentos sendo passados de pai para filho, mas nem todos têm aptidão para exercê-lo. Porém, desde a década de 1980 vem sofrendo forte impacto das mudanças no meio rural, e desde essa época já se via na região de Feira de Santana, vaqueiros motorizados tangendo o gado em suas motocicletas. Durante nossas pesquisas pudemos constatar o declínio da profissão entre os mais jovens, com queixa generalizada dos pais de que seus filhos não queriam aprender e seguir a profissão.

O vaqueiro é um polivalente: é o lutador, curador (primeiro, por assim dizer, médico veterinário do sertão), arquiteto, artesão, administrador etc. Criador de técnicas e conhecimentos diversos em especial na área da botânica, fitoterapia e do meio ambiente. Seu vestuário é composto de várias peças6 (assim como os arreios dos cavalos), constitui o único traje de trabalho do Brasil colônia ainda em uso. É um traje de trabalho de 464 anos! 

Chapéu de vaqueiro com barbela; peitoral, gibão, jaleco, luvas, perneiras (com calção em algumas regiões da Bahia), alpercata testeira ou alpargatas ou sapatos de couro com esporas em metal. Taca, guiada ou ferrão ou pau-de-ferro, facão, punhal, serrote, relho, cilhas ou peias, chocalho ou gangolo, careta ou tapa,  alforge ou borracha,  são os acessórios que completam o traje dos vaqueiros e não raro um patuá no bolso do jaleco ou na aba do chapéu.    

Portanto, o mais antigo do país. Apenas esse fato e tudo que ele simboliza já seria, em nosso entender, suficiente para um Registro Especial como Patrimônio Nacional.

O ofício de vaqueiro – que é um símbolo nordestino e brasileiro - é o grande responsável pela criação de todo um acervo sociocultural que abrange desde riquíssima variante da língua nacional, singular tradição oral, vasto conhecimento nos mais variados campos dos saberes e modos de fazer, depositário de rico repertório cultural e patrimonial, plasmado em seu falar, técnicas, medicina, botânica, ecologia, manejo com o gado, culinária, moral, ética, estética, traje, vestimentas e moda; relação com a morte e a vida; aboios, música, ritos, mitos, suas cosmologias e seus símbolos; suas crenças e singular religiosidade; seus bens móveis e imóveis, inclusive conhecimentos arquitetônico e de criação artística – as casas de vaqueiro da “época dos currais” e as “casas de fazenda”, construções, tipos de cercas, equipamentos, ferramentas, arte em couro, ferro (em especial sua heráldica), metais, barro, madeira, palha e utensílios os mais diversos e de usos variados.

Este registro do Ofício de Vaqueiro com todo seu rico arsenal de técnicas e saberes, constituído pela sabedoria e obstinação do vaqueiro sertanejo, sugere de imediato que a Bahia está preocupada em definitivamente livrar-se da pecha de ser o estado nordestino que historicamente excluiu da sua agenda cultural as manifestações da cultura sertaneja; sempre, de maneira míope, privilegiando sua capital e criando um processo de colonialismo interno e aculturação empobrecedores, cujas consequências estão ai aos nossos olhos: exclusão, não pertencimento (não se sentir baiano), autoestima baixa e por conseguinte vontade de desvinculação.

Mas, para que tal registro contribua concretamente para um processo de efetivo reconhecimento das manifestações da cultura sertaneja, faz-se necessário o imediato estabelecimento de equipamentos e mecanismos, que ainda não existem, capazes de criar e garantir ações de política cultural voltadas para esta Bahia histórica e culturalmente tão desprezada: a Bahia do sertão, de todos os seus vaqueiros e dos mais de nove milhões de sertanejos.

Como disse Mangabeira Unger e, se não me falha a memória, também apoiado em artigo por Antonio Risério, não existirá um Brasil desenvolvido (no sentido humano deste termo) se não houver um projeto sério e qualificado para o Nordeste. Em analogia: se a Bahia, em especial Salvador, não considerar em suas políticas culturais de forma sistemática e efetiva a rica diversidade cultural do estado e continuar fechada em si, excluindo o sertão em suas demandas e, mais ainda, sendo preconceituosa e tendo vergonha de ser a capital do maior estado sertanejo do país, certamente definhará e isso parece já acontecer, pelo menos com Salvador.

Este Registro, dos cinco até aqui publicados pelo IPAC, é o único e primeiro dedicado a repertórios culturais que se encontram fora do entorno da Baía de Todos-os-Santos.  Coincidentemente, enfrentou muitos obstáculos para formulação do seu dossiê e muito tempo consumiu para ter a publicação do seu Caderno disponibilizado ao público. Isso, entretanto, nos faz crer e ter expectativa de que Salvador e a Bahia começam a dar indícios, ainda que iniciais, de conscientização da importância em se reparar a injustiça histórica para com a cultura sertaneja e seu rico patrimônio cultural. O Oficio de Vaqueiro – seus saberes e fazeres, agora Patrimônio Cultural da Bahia, enfeixa uma parte considerável desse manancial patrimonial.

Como foi o vaqueiro o grande iniciador da conquista do território da Bahia e o homem primeiro e secular a criar os elementos primaciais da cultura sertaneja, oxalá ele esteja sendo, neste ato, o inspirador e iniciador de um novo momento para a política cultural da Bahia. Há sofrimento, mas também esperança.
  
Washington Queiroz – Antropólogo

Adustina-BA: Motorista de transporte escolar flagrado bêbado durante o serviço

O ano letivo em Adustina começou atrasado por isso a Secretaria Municipal de Educação determinou que fossem realizadas aulas em alguns Sábados para recompensar o atraso no ano letivo. Na noite deste (Sábado) um fato chamou atenção dos moradores do pov. Sítio da Conceição quando o motorista do Transporte Escolar que presta serviço a prefeitura de Adustina apresentava estado de embriaguez e sem condições nenhuma de transportar alunos da rede pública de ensino.

Por diversas vezes, o motorista tentou dirigir o ônibus escolar mas não consegui e foi impedido. A maneira como ele se comportava causou muito medo e revolta aos estudantes dos povoados: Santana, Malhadas, Lagoa dos Ninhos e Marmelada que estudam na escola Nossa Senhora da Conceição no Pov. Sítio da Conceição.

Segundo informação, o motorista de pré-nome, Lucas é sobrinho do ex-candidato a vereador Carlinho de João Luiz. De acordo com depoimentos de populares, Lucas não tem habilitação categoria (D) e por esta razão não tem autorização para condução do veículo.

O fato foi flagrado pela população do Sítio da Conceição e pelo vereador Cidão que foi agredido verbalmente quando estava registrando algumas fotos do motorista em um ato irregular “abuso de poder”.

O rapaz que aparece na foto fazendo gesto obsceno também é motorista que transporta os alunos da comunidade de São Miguel e Lagoa Seca. Ele também estava sob o uso de bebida alcoólica  Ele é tio do motorista, Lucas.

 Por: www.CarlinoSouza.com.br /  Fotos: Vereador Cidão

20 de abr. de 2013

Mais um menor assassina


Os números de crimes cometidos por menores são estarrecedores. Todos os sites de notícia pelo Brasil afora têm suas capas estampadas por crimes. O crime se difundiu de tal modo que talvez nem existam mais agências bancárias e casas lotéricas que não tenham sido assaltadas. Faz parte do cotidiano brasileiro de tal maneira que não choca mais, por mais bárbaro que seja. Alguns assustam pela quantidade de mortos, como na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Agora, a imagem de um menor ceifando a vida de outro jovem causou certa comoção. E a cena de pessoas de branco, com foto do morto, de pais e parentes clamando por justiça se repete. Os jornais e a imprensa repetem as teses em defesa do direito de os jovens matarem livremente. As autoridades apresentam projetos inócuos, que só saem de suas gargantas no momento de comoção.
Resta rebater os exageros e as distorções. A começar pela lei que garante até o sigilo de autoria ao menor que assassina, estupra e, por lei ordinária, tem direito assegurado ao anonimato, que é proibido pela Constituição Federal aos maiores, para questões menos graves.
Já o ministro da Justiça segue a linha contrária à diminuição da maioridade penal. Baseia-se no fato de os presídios estarem superlotados, além de dizer que não se pode tratar do assunto na emoção de uma tragédia. Cabe indagação ao ministro sobre quem deveria construir os presídios. A seguir essa linha, logo o governo baixará alguns decretos proibindo as pessoas de adoecerem, pois não há hospitais, nem postos de saúde, e os que existem são verdadeiros campos de concentração de doentes. Pode vir outra regra negando aos pais o direito de matricularem os filhos nas escolas públicas, verdadeiras espeluncas. Na segurança já é consensual atribuir a culpa às vítimas por ter deixado o vidro do carro aberto, por não ter olhado para os lados, porque entrou na sua garagem sem ver que tinha gente na rua, se assustou com a arminha calibre 12 do jovem. E por aí vai.
Sobre a emoção do momento, o ministro se esqueceu de que esse tipo de crime, além de já vir ocorrendo no Brasil há muito tempo, acontece todo dia. Só para citar dois casos escabrosos: no Rio de Janeiro, o menino João Hélio teve sua massa encefálica espalhada pelo asfalto, arrastado preso a um carro conduzido por alguns jovens. Em Campo Limpo/SP, uma mulher já não tinha mais consciência quando teve um filho, após ser baleada na cabeça por mais um adolescente, considerado por muitos como mais uma vítima da sociedade.
No entanto, a distorção maior está naqueles que argumentam que a diminuição da maioridade penal não é a solução e que a comoção só vem em função de os delitos serem praticados por jovens da periferia. Não é disso que se trata. O objetivo é que as pessoas sejam punidas de acordo com a gravidade de seu ato e discernimento, independentemente de sua idade.
Associar a criminalidade dos jovens à pobreza é desrespeitar a esmagadora maioria íntegra, que luta para sobreviver e sofre do mesmo descaso do Estado e da sociedade e não usa desse álibi para descambar para a marginalidade.
Caso efetivamente seja necessário estabelecer uma idade mínima para criar uma imunidade penal plena, que seja limitada a 12 anos. Passou daí, sabe, sim, senhor, tanto o mal que está causando como as consequências de cada ato.
De fato, há no Brasil uma condescendência generalizada com os riquinhos delinquentes. Mas isso não dá direito ao pobre de sair cometendo crime e matando impunemente. Por mais que haja distorções sociais, criminoso não tem classe social.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
    Bacharel em direito

18 de abr. de 2013

NOVA SOURE: FESTAS E MAIS FESTAS




PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA SOURE. CNPJ N: 13.904.420/0001-44. AVISO DO PREGÃO PRESENCIAL 031/2013. A CPL DA PM DE NOVA SOURE-BA REALIZARÁ EM SUA SEDE PP31/13. OBJETIVANDO LOCAÇÃO DE ESTRUTURA C/ TOLDOS, SANITÁRIOS  QUIMICOS, PALCO, GERADOR, SONORIZAÇÃO, ILUMINAÇÃO, TRIO ELÉTRICO, P/ A REALIZAÇÃO DOS FESTEJOS DA SANTA CRUZ, DIA 03/05, ANIVERSARIO DA CIDADE E FESTEJOS JUNINOS NA SEDE E POVOADOS.  NOVA SOURE, 10/04/13 - MIRIVALDO RAIMUNDO SANTOS – PREGOEIRO OFICIAL. 

Matréria retirada do blog de Joilson Costa

Operação: Polícia Civil prende quatro suspeitos de tráfico em Tucano

Quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas durante uma operação do Serviço de Inteligência (SI) da 15ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Serrinha) realizada no município de Tucano, distante 83 km de Serrinha, na manhã desta quinta-feira (18).

A operação que contou com o apoio de policiais da delegacia local foi comandada pelo delegado Fábio Santos, coordenador da 15ª Coorpin.

Genilson Souza da Conceição, 19 anos, conhecido como “De Novo”, morador do bairro da Vaginha, em Tucano, Fábio Martins, 22, o “Fabinho”, morador do bairro da Urbis, Gilson Silva Paixão, 23, morador da Vaginha, e Virginia Lucia Macedo Machado, 34, moradora do bairro Boca do Rio, em Salvador, foram conduzidos à Delegacia Territorial (DT) de Serrinha com 1 kg de crack e cerca de 500g de paste base de cocaína.

A polícia chegou até os suspeitos após uma denúncia anônima. “Nós passamos alguns dias apurando a informação, montamos campana e hoje conseguimos colocar a mão nos indivíduos”, comentou um policial.

Ainda segundo informações policiais, Fábio Martins, apontado como o chefe do bando, já tem passagens pelas delegacias de Tucano e Simões Filho pelo mesmo crime.

Polícia apreendeu 1 kg de crack e 500g de paste base de cocaína


17 de abr. de 2013

Itapicuru:Menores assaltantes e perigosos procuravam por Delegado.Fato reacende discussão sobre maioridade penal.

Esta semana, em Itapicuru_BA, a 225km de Salvador-BA, a PM efetuou apreensão 02 menores de com 14 anos. Com eles, foi encontrado um revólver calibre 32, com cinco cartuchos sendo um picotado e a quantia de R$ 470,00. A polícia os abordou porque eram suspeitos de terem assaltado um motociclista, à mão armada, na cidade de Rio Real-BA e, no mesmo dia, venderam  a moto em Itapicuru-BA.
Ambos são suspeitos de vários assaltos na região. Um dos menores é suspeito de estupro em Rio Real-BA.
Um policial,que não quis se identificar, informou que um dos menores estariam querendo saber o local em que reside um Delegado de Polícia da região, provavelmente, planejando uma represália.

Encaminhados ao Fórum, o promotor Marcos José Passos pediu e o juiz José Brandão decretou a internação provisória dos menores, por 45 dias, diante das graves acusações.

MAIORIDADE PENAL

O Juiz Brandão informou que, diante de fatos como este, o Congresso Naiconal não deve perder a chance de alterar o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente, ou reduzir a maioridade Penal.

"O nosso Código Penal é de 1940 e limitou  maioridade a partir dos 18 anos, ainda que, formalmente, seja interessante mudar o ECA e não o art. 228 da CF/88, que também prevê a maioridade penal a partir dos 18 anos de idade, socialmente, a repercussão da redução da maioridade teria mais eficácia de que alterações no ECA", pontuou o juiz.

Nossa reportagem soube de outro caso recente em que outros menores executaram um idoso e enrolaram 45 kg de pedra no pescoço da vítima para esta afundar num poço: "Os adolescentes, que participaram do ato, pegaram a medida socioeducativa no prazo máxima, 3 anos, (pasmem!), mas fooram liberados porque o prazo de 45 dias de internação provisória venceu. Eles receberam a medida socieducativa no prazo máximo (3 anos), mas estão foragidos e nunca mais foram encontrados", disse o Juiz.

"O detalhe é que, segundo intrepretação dos Tribunais superiores, a prescrição para atos infracionais cometidos por menores de 18 anos se consuma em 4 anos, ou seja, se o Estado não localizar os referidos adolescentes foragidos em 4 anos, haverá a prescrição da pretensão da medida socioeducativa e eles estarão livres da persecussão estatal.

Por outro lado, o Código Civil reduziu sua maioridade de 21 anos (Código de 1916), para 18 anos segundo o novo Código Civil de 2002. isto significa dizer que a legislasção civil se atualizou à nova relidade. O Código Penal precisa também se adequar à realidade.

O Código penal não pode ter maioridade igual à do Direiro Civil, porque o fato criminoso é muito mais compreensível e inteligível do que fatos do direito não penal (seara civil). Quero dizer que é muito mais fácil saber o que é um homicído (ramo do direito penal) do que assinar um contrato de locação, por exemplo,  (ramos do direito civil). Tanto que é essa uma das razões para, historicamente, termos a idade da  maioridade civil superior à maiiodade penal", finalizou o Juiz de Direito, titular da Comarca de Itapicuru-BA.

 

Itapicuru-BA: Padrasto é condenado por abusos sexuais contra enteada menor

 

 
A Justiça de Itapicuru-BA, por meio do Dr. José Brandão, Juiz de Direito,aceitou a acusação do Ministério Público e condenou um indivíduo, um padrasto, por cometer abusos sexuais contra sua enteada, a pena de 10 anos e seis meses de reclusão. 

Ele foi enquadrado no art 217-A, c/c 226, e art.71 do Código Penal Brasileiro, pela pratica de fato delituoso connhecido como "estupro de vulnerável", que é o crime de quem pratica abusos sexuais contra menores de 14 anos.  

Alegou, o Ministério Público, por meio do promotor Marcos José Passos, que o réu, vinha cometendo crime de estupro de vlnerável contra sua enteada, menor com 13 anos de idade, desde quando a vítima possuía 11 anos de idade. 

A mãe da menor, depois da descoberta, ficou do lado do infrator, e a adolescente passoua conviver com a tia. Ouvida na Justiça, a menor disse que não quer mais saber da mãe. 

Ficou provado que o réu tinha o costume de beijar e bulinar a menor, mas não houve conjunção carnal e a menor, felizmente, manteve-se ainda virgem. Ocaso veio à tona só depois que um vizinho viu o acusado pegando a menor por traz, beijando-a e acariciando-a. 

O Acusado foi preso em 17/01/13 e deve cumprir o resto da pena no presídio de Serrinha-BA. 

O caso ainda cabe recurso.


Fonte: justiçaatuante

16 de abr. de 2013

Operação da DECARGA recupera carga roubada com quadrilha enquanto tomava banho no Jorrinho

O delegado Jean informou ainda que, além da carreta repleta de eletroeletrônicos, foi apreendido em poder do bando, um caminhão baú de pequeno porte.

POLICIA TUCANO

Policiais civis  da Delegacia de Furtos e Roubos de Cargas em Rodovias (Decarga) de Feira  de Santana prenderam no final da tarde  de  segunda-feira,15, três  homens  suspeitos  de integrarem uma  quadrilha de roubo de cargas. A operação  aconteceu no povoado de Jorrinho, interior do  município de Tucano, e contou com o apoio da Polícia Militar do 1º – Pelotão  do Distrito de Caldas do Jorro.

Segundo informações  do  delegado Jean Silva Souza,  o grupo faz parte de uma grande organização criminosa, especializada em roubo de cargas valiosas, principalmente de remédios  e eletrodomésticos, que atua em três estados nordestinos: Sergipe, Pernambuco e Bahia . “Eles são tão organizados que usam tecnologia de ponta, porém, nem sempre funciona. Pegamos com certa facilidade, por que o Jammer (aparelho bloqueador de sinal de rádio e telefonia) que eles usavam para bloquear o sinal do GPS, que estava na carga roubada, falhou”, disse. A inda  de acordo com  o titular da  (Decarga), a  quadrilha  vinha  sendo investigada a cerca de  seis  meses.
delegado jean
O delegado Jean informou ainda que, além da carreta repleta de  eletroeletrônicos, foi apreendido em poder do bando, um caminhão  baú de pequeno porte,  de cor branco, placa; NPW-5148, licença de Campina Grande/PB, com o restante da carga, que foi tomada de assalto no ultimo  sábado na cidade de Alagoinhas/BA, avaliada em R$ 900 mil. “Conseguimos  prender três dos quatros  integrantes, mas,  estamos realizando  diligências, no intuito de prender  o  fujão”, informou.

JORRINHOOs presos  foram  encaminhados juntamente com a carga e os veículos, para a sede da Decarga em Feira  de Santana, onde  serão autuados por roubo qualificado e formação de quadrilha.
Até ás 00h50 desta terça, os  agentes  da Decarga, ainda  estavam  realizando  blitz  no entroncamento das  BRs-116/Norte  e 410, trecho Tucano / Ribeira do Pombal, no intuito de prender outros membros da quadrilha.
Veja o vídeo de Gil Santos e Érico Artes do Tucanobr.com


Fonte: Gil Santos

15 de abr. de 2013

Vacinação contra a gripe inicia nesta segunda-feira em Nova Soure

 Quem deve se vacinar?

Cerca de 31 milhões de gestantes, idosos, crianças entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, índios, presidiários e doentes crônicos serão imunizados contra a gripe, a partir desta segunda-feira (15), em cerca de 65 mil postos de saúde de todo o Brasil. As novidades da campanha deste ano são a vacinação, com o grupo prioritário, de mulheres até 45 dias após o parto e a imunização de pacientes com doenças crônicas, que antes só eram vacinados nos centros de referência, nos postos de saúde, mediante a apresentação de prescrição médica. Com a distribuição de cerca de 43 milhões de doses contra influenza dos tipos A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B. A campanha segue até o dia 26 de abril.
(Informações da Agência Brasil)

Seca no semiárido baiano acaba com a única fonte de renda dos pescadores de Adustina

Construído na década de 60, um dos maiores açude baiano, seca pela primeira vez e deixa centenas de famílias sem a única opção de renda.
O açude de Adustina que durante vários anos serviu como fonte de renda para os moradores das comunidades de Bela Vista, Bom Jesus e Riacho, que sempre foi ponto de visita para todos os adustinense e moradores das cidades vizinhas que vinham todos os anos apreciar a famosa festa do Bom Jesus dos Navegantes e que em 2004 atraiu várias pessoas para ver sua águas transbordando, hoje atrai apenas olhares de lamentação e tristeza.

Construído em 1964, com a finalidade de suprir as necessidades da população da região provocada pelas secas constantes, tendo muitos trabalhadores da nossa cidade empenhados em sua construção, bem como também pessoas de diversas regiões envolvidas neste processo que durou cerca de 10 anos. Um personagem importante nessa construção foi o senhor Gilvan Pinho que trabalhou desde o seu inicio até o fim, quando da conclusão da obra.

Pela primeira vez na historia desse açude é possível ver o último marco de sua comporta por onde a administração liberava a água nos tempos de cheia.
 Preocupado com a situação o presidente da Associação Desportiva e Social de Adustina (ADSA), foi até o local e depois que analisou toda a situação conversou com a senhora Valdina Monteiro Santos, presidente da Associação de Pescadores da Bela Vista.
 
Com 35 anos que trabalha como pescadora, ela afirma nunca ter pensado em ver uma coisa desse tipo. “Perdemos toda produção de tilapia criados nos tanques redes que morreram em fevereiro de 2012, causando um prejuízo estimado em cento e quinze mil reais, juntos com os peixes foram embora também toda a ração comprada naquela época” afirmou.
 
Diante da situação exposta pela senhora Valdina, resta para os pescadores da comunidade, esperar pela ajuda dos governos.
 
Procurado pelo presidente da ADSA, o secretário da agricultura, Lúcio Sergio de Menezes, afirmou que vai até a capital em busca de recursos e projetos para amenizar o sofrimento daquelas famílias, como também uma limpeza e revitalização de suas margens.
(Por: Jailson Rodrigues / Blog da ADSA)

12 de abr. de 2013

TCM REAFIRMA REJEIÇÃO CONTAS 2011 DE SOURE


Processo nº 17345-12 - Pedido de Reconsideração ao Parecer Prévio, referente às contas da Prefeitura Municipal de NOVA SOURE, exercício de 2011. Interessado: Sr. José Arivaldo Ferreira Soares. Relator: Conselheiro José Alfredo Rocha Dias. Decisão: Provimento parcial, para alterar os trechos modificados no novo voto, revogando-se o Parecer Prévio atacado, para emissão de outro, mantendo-se odos os demais termos (PELA REJEIÇÃO, em 21/12/2012), bem como o mérito da decisão, bem assim revogar a Deliberação de Imputação de Débito, para emissão de uma nova com multas nos valores de R$ 500,00 (quinhentos reais), e de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais),correspondentes a 30% dos seus vencimentos anuais, em razão do descumprimento de dispositivos constantes da Lei de Responsabilidade Fiscal, relativo a excesso de despesa com pessoal. Votaram com o Relator: Conselheiros Francisco de Souza Andrade Netto, Raimundo Moreira, Paolo Marconi e Fernando Vita. Ato: Parecer Prévio nº 07670/12 e Deliberação de Imputação de Débito nº 07670/12.  Por Joilson Costa, Rádio Pombal FM, no DOE, página do TCM, 12 de abril  2013.

11 de abr. de 2013

INSS BLOQUEIA MAIS DE R$ 380 MIL DO FPM DE NOVA SOURE

 


O site do Banco do Brasil está informando os valore do FPM,  1ª parcela, creditado na quarta-feira,10 de abril 2013, nas contas das Prefeituras. Anote os valores líquidos dos municípios da região: 1- Ribeira do Pombal R$ 456.378,87. 2- Ribeira do Amparo R$ 310.458,00. 3- Banzaê R$ 223.183,61. 4- Caldas de Cipó R$ 245.912,23. 5- Cicero Dantas R$ 378.456,00. 6- Heliópolis R$ 244.338,84. 7- Nova Soure R$ 70.760,56 (O INSS bloqueou mais de R$380 mil). 8- Euclides da Cunha R$ 713.552,39. 9- Tucano R$ 474.852,56. 10- Quijingue R$ 454.078,80. 11- Jeremoabo R$ 441.958,46. 12- Adustina R$ 264.658,22. 12- Antas R$ 389.210,41. 13- Paripiranga R$ 407.639,82. 14- Sitio do Quinto R$ ZERO (O INSS bloqueou todo o recurso, R$ 328.447,59). 15- Fátima R$ 379.094,32. 16- Olindina R$ 445.870,87. 17- Glória R$ 324.342,00. 19- Santa Brígida R$ 316.777,17. 20- Coronel João Sá R$ 261.727,69. 21- Paulo Afonso R$ 840.825,84.

      
     Fonte Blog do Joilson Costa.