A
situação fiscal é difícil ou crítica para quase 65% dos municípios
brasileiros, enquanto a excelência na gestão fiscal está restrita a
2% das cidades do país. As regiões Sul e Sudeste concentram
os municípios com melhor qualidade de gestão fiscal, com 81 cidades
entre as 100 melhores do Brasil. Do lado oposto, aparecem
Norte e Nordeste, com 93 municípios entre os 100 piores no que diz
respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. Os
dados são do IFGF (Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), criado pelo
Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos
municípios brasileiros, baseado em cinco indicadores: Receita
Própria, Pessoal, Investimento, Liquidez e Custo da Dívida: 1-
Gestão crítica, entre 0 a 0,4. 2- Gestão com dificuldades,
entre 0,4 a 0,6. 3- Boa gestão, entre 0,6 a 0,8. 4- Gestão de
excelência, maior que 0,8.
Coronel João Sá leva a medalha de ouro como a
melhor administração entre os municípios da nossa região. O
índice, de 0,666, está longe de ser um primor, mas já está entre os
de boa gestão. O segundo melhor ficou com Canudos, com 0,6107,
também dentro do índice de boa gestão. Antas, com 0,5556, e Fátima,
com 0,5099, completam o quadro daqueles que ficaram acima de cinco
pontos e próximos de saírem das chamadas gestões em dificuldades.
Os outros municípios da região todos eles foram reprovados.
Heliópolis - 0,3447, Nova Soure - 0,2868, Euclides da Cunha -
0,3632, Jeremoabo - 0,2436, Cícero Dantas - 0,2386, Ribeira do
Amparo - 0,4458, Banzaê - 0,3038, Caldas de Cipó - 0,385, Paulo
Afonso - 0, 4793, Uauá - 0,3725, Quinjigue - 0,274, Itapicuru -
0,3099, Adustina - 0,42, Ribeira do Pombal - 0,3376. Tucano e
Paripiranga estão sem dados na pesquisa.
Do
landisvalth.blospot.com, em pesquisa no site da FIRJAN.
Para entender como funciona:
Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF)
Para contribuir com uma gestão pública eficiente e democrática,
o Sistema FIRJAN desenvolveu o Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF).
Uma ferramenta de accountability que tem como objetivo
estimular a cultura da responsabilidade administrativa, por meio de
indicadores que possibilitem o aperfeiçoamento das decisões quanto à
alocação dos recursos públicos, bem como maior controle social da gestão
fiscal dos municípios.
Composto por cinco indicadores: Receita Própria, Pessoal, Investimentos,
Liquidez e Custo da Dívida, o índice tem como base de dados as
estatísticas oficiais disponibilizadas anualmente pela Secretaria do
Tesouro Nacional, constituídas por informações orçamentárias e
patrimoniais prestadas pelos próprios municípios.
Apesar da determinação da lei, os dados referentes ao exercício fiscal
de 2010 de 297 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram
consistentes.
A leitura do IFGF é simples: a pontuação varia entre 0 e 1.
Quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município no ano em
observação.
Conceito A (Gestão de Excelência): resultados superiores a 0,8 pontos.
Conceito B (Boa Gestão): resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos.
Conceito C (Gestão em Dificuldade): resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos.
Conceito D (Gestão Crítica): resultados inferiores a 0,4 pontos.
Outra importante característica é sua metodologia, que permite
tanto comparação relativa quanto absoluta. Ou seja, o índice não se
restringe a uma fotografia anual, podendo ser comparado ao longo dos
anos, o que torna possível especificar, com precisão, se uma melhoria
relativa de posição em um ranking se deve a fatores específicos de um determinado município ou à piora relativa dos demais.
Fonte:
http://www.firjan.org.br/IFGF/