13 de nov. de 2011

Implantação de abatedouro avícola com produção integrada de frangos poderá ser uma das opções para Olindina



Olindina poderá contar com abatedouro avícola

Região apresenta grande vocação para produção de grãos, mandioca, laranja e leite


“A indústria que está sendo construída no município de Olindina não vai sair de lá. Nosso objetivo é conscientizar a população de que precisamos repensar o projeto da esmagadora de oleaginosas para o bem de toda região”, afirma o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, acrescentando que a Cooperativa de Produtores de Olindina, (Coopero), continua inserida no projeto e fará a gestão da indústria, independente da destinação. O Território de Identidade Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte destaca-se pela produção de grãos, citros, mandioca e leite,

O projeto de construção da esmagadora de oleaginosas em Olindina, que é da Sudic, foi orçado em R$ 17 milhões, com previsão de gerar apenas 40 empregos na planta, mas se no local for construída um abatedouro avícola, considerando-se a vocação para o milho e soja de toda região, matéria prima para a produção de proteína animal, o número de empregos gerados pode chegar perto de mil.

O secretário lembrou que na região Nordeste, a exemplo de Adustina e Paripiranga, a cultura do milho avança, e já há também plantio de soja, realidade que entusiasmou empresários paulistas do Zanchetta Alimentos, e os levou a manifestar o interesse de implantar uma granja, um frigorífico para o abate e processamento de frangos, e uma fábrica de rações. “A Bahia produz apenas 50% da carne de frango que consome, 30% dos ovos e 20% da carne suína”, informou o secretário, destacando que a implantação de uma avícola em Olindina pode alavancar a economia de toda região, gerando emprego e renda. Uma comissão composta por uma especialista em agronegócios da Fundação Banco do Brasil e representantes da Sudic, Seagri/EBDA, Embrapa e Casa Civil, foi constituída para analisar o assunto e apresentar parecer até o final deste mês.

Comissão discute opções - A comissão foi composta durante reunião realizada no gabinete do secretário da Agricultura, da qual participaram o diretor presidente da Sudic, Emerson Leal, o coordenador da Casa Civil, Fábio Freitas, o gerente de Desenvolvimento Regional Sustentável do Banco do Brasil, Armando Soares, o presidente da EBDA, Elionaldo Faro, o superintendente de Agricultura Familiar (Suaf) da Seagri, Wilson Dias, e os pesquisadores da Embrapa e EBDA, Hélio Wilson Carvalho, e Edson Alva, além do consultor do MDA, Waldomiro Lima e o deputado Aderbal Caldas, um dos representantes da região.

A proposta para repensar o projeto de construção da esmagadora de oleaginosas em Olindina foi discutida pelo secretário Eduardo Salles no mês passado, durante a realização do Projeto Seagri Itinerante Território de Identidade do Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte, com centenas de produtores. A preocupação de todos é com a insuficiência da produção de oleaginosas para atender às necessidades da esmagadora.

O projeto está em fase de terraplenagem da área onde será erguida a esmagadora, e o passo seguinte seria a licitação para a compra dos equipamentos, no valor de R$ 12 milhões, sendo esse o momento ideal para a discussão do que implantar no local, considerando-se as cadeias existentes. De acordo com o secretário, não há nada decidido, havendo opções de implantação de pequeno laticínio, fábrica de fécula de mandioca, de suco de laranja, ou ainda abatedouro de frango, com possibilidades também para a suinocultura. No entender dos técnicos, o girassol é uma cadeia nova e existem exemplos de insucesso.


Fonte:Ascom Seagri

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